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Há fins de semana mesmo bons.
Aqueles em que revemos amigos de longa data, são especiais. E este foi um desses fins de semana.
Fomos ao casamento de um daqueles amigos, com os quais não precisamos de falar todos os dias, nem todas as semanas, para saber que ele está lá. A distância que nos separa em nada deteriora a nossa amizade!
O dia de ontem foi muito divertido e com muitos pormenores inesquecíveis!
Havia pedras para escrevermos uma mensagem para deixar aos noivos. E um quadro com uma árvore da felicidade, onde cada convidado carimbava a sua impressão digital.
Houve música gira para dançar e convidados animados. Houve alegria no ar e lágrimas de felicidade.
Houve amor por toda a parte...!
Acredito no Amor. Mas há dias em que acredito mais que outros.
Ontem, acreditei muito!
Ontem, ao ouvir uma música de Eros Ramazzotti na M80 (é muito retro, ouvir M80? ups...!), recordei uma conversa que tive há dias com uma amiga.
Falavamos de Itália. E eu dizia-lhe que, para mim, Itália tem tudo em bom!
Até irrita - no bom sentido, se é que há um bom sentido para o verbo irritar!
Itália é linda!
Tem cidades fantásticas. Só conheço Roma, que achei encantadora, principalmente pela fusão da História com a vida cosmopolita.
Mas ainda há Florença, Milão, Veneza, Nápoles, Bolonha, Capri, toda uma costa deslumbrante.
Depois, a comida. Come-se tão bem em Itália. As pizzas, as pastas, os gelados - aiiii, os gelados! Não há como sair de um restaurante sem gostar. E o molho pesto? Adooooooro!
E acrescentamos as pessoas! Elas e eles. Giros, morenos, ar latino e cheirosinho!
E a língua? O italiano embala-me... A forma como se cantam as palavras é fantástica, e até a dizer Trapattoni, o encanto e a melodia estão lá! :)
E o Lasciatemi Cantare, do Toto Cotugno? Quem nunca cantarolou? Os meus pais adoram! (me too!)
Até o meu filme preferido - A Vida é Bela - tem realizador italiano!
Sou super fã de Itália, mesmo, mesmo, mesmo!
E um dos meus sonhos é conhecê-la melhor.
A curto prazo, se faz favor!!!! :)
(Na foto, o Monumento a Vitor Emanuel II em Março/2011, iluminado com as cores da bandeira, no âmbito da comemoração dos 150 anos da Unificação de Itália.)
Estamos de regresso das nossas mini-mini-férias. Foram 4 dias, apenas.
E passaram a correr, como acontece sempre que estamos de férias, não é verdade?
Demos um pulinho até Amesterdão.
Aproveitámos para perceber como é difícil viajar de avião com um bebé de 22 meses.
A viagem para lá foi inesquecível. Sobretudo, para os senhores que iam sentados perto de nós :)
O Lourenço passou a viagem a gritar. Não queria estar quietinho no mesmo sítio, só isso...!
Nenhum brinquedo, nem nenhuma palhaçada, o faziam parar.
Sinto que transpirei como se tivesse passado aquelas 3 horas a cavar ao sol! Nem dei pelo tempo passar.
Para cá, foi diferente (felizmente). Vinha calminho, adormeceu, e não fossem as dores de ouvidos quando a altitude começou a baixar, e tinha sido uma viagem perfeita!!!
Amesterdão...que cidade gira :)
Diferente, boa onda, com pessoas giras e arranjadas.
Lojas fantásticas (não falo nas coffeeshops, 'tá?). De brinquedos, de loiças, de artigos para festa.
O Lourenço ganhou uns presentinhos giros.
A cidade é óptima para andar com carrinho de bebé (com cuidadinho, porque os milhares de ciclistas não param!) mas péssima para dar de comer a uma criança.
Valeu-nos o facto do Lourenço ser bom garfo!
Há restaurantes argentinos, gregos, italianos, indonésios, espanhóis....holandeses, é que nem por isso.
Havia (uma espécie de) sopa em alguns, raros, e foram sempre esses que frequentámos!
Fizemos muitos, mesmo muitos, quilómetros a pé, passeámos de barco, palmilhámos ruas e ruelas.
Percebemos que afinal, é mesmo fácil viajar com um bebé.
Ainda que tenhamos que mudar fraldas em bancos de jardim (pois, fraldários por lá, só encontrámos num restaurante! o mesmo das sopas, curiosamente...), ou no próprio carrinho.
Ainda que se tenha que andar com uma mala cheia de fraldas, roupas extra e toalhitas.
Viajar com um bebé é dá-lo a conhecer ao Mundo e dar-lhe o Mundo a conhecer.
Só pode, por isso, ser uma experiência a repetir (num futuro próximo, espero!).
Amanhã vamos de viagem!
Umas mini-mini-férias de 4 dias numa capital europeia.
As malas estão (quase) prontas.
Entre Ben-u-rons, Arnidol (todas as Mães conhecem!), soro fisiológico e mais 1000 coisas, concluímos que 70% da mala é do Lourenço, e os outros 30% são timidamente divididos entre Mãe e Pai.
E agora é hora de dormir...amanhã tem que se acordar muiiiiito cedo.
Cabin crew ready for takeoff!
Hoje fomos pela primeira vez à loja A Vida Portuguesa.
Já conhecia o conceito há alguns anos e sabia que ia adorar.
Mas foi mais que isso. Fiquei siderada!!
Assim que se entra na loja, todas as gavetas do nosso imaginário infantil se abrem, acelerando o nosso coração.
Ia jurar que senti o cheiro das mercearias antigas, que vendiam canela e especiarias em canudos de papel.
Lembrei as drogarias, onde o sabão azul se vendia à "fatia" cortada na hora.
Recordei os brinquedos da minha infância. Desde os ferrinhos de plástico, para engomar a roupa das bonecas, até às gaiolas coloridas, para grilos apanhados ao entardecer.
A Vida Portuguesa é uma viagem ao passado, que vale muito a pena.
Adorei! Fotografei! Queria trazer comigo um bocadinho do que fui e não voltarei mais a ser.
Vou voltar lá muitas vezes, de certeza. Só não percebo como não tinha lá ido antes...
Estamos a dias de ir viajar. Os três!
Será a primeira vez do Lourenço a andar de avião (meeedo...como entretê-lo mais do que 5 minutos e garantir que vai sossegadito?!) e por isso desta vez as coisas vão ser um pouco diferentes do habitual.
Normalmente, com algum tempo de antecedência tenho TUUUUDO planeado.
Mas tudo mesmo, desde monumentos a ver, locais giros para jantar, os números dos autocarros que precisamos apanhar, os nomes das estações de metro, as comidas que não quero perder.
Desta vez, vamos ao "sabor da maré". Da maré do bebé. Vamos aproveitar a leveza de uma viagem sem planos.
Enquanto espreito na internet alguns pormenores, penso nesta frase. E volto a pensar.
Com crianças, há que descontrair q.b., e aproveitar. E é essa a nossa única pretensão. Aproveitar! Desfrutar!